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´Chas´ , nome artístico de Xosé Anxo Fontenla (Pontevedra,
1976) , licenciou-se em Belas Artes na
faculdade de Belas Artes de Pontevedra
em 2003 e especializou-se em Fotografia de Arquitectura no Instituto de Estudos
Fotográficos da Catalunha (IEFC), em 2005.
Participou em diversas exposições colectivas como o VI Premio
Auditorio de Galicia para novos artistas (Santiago de Compostela, 2009), o
Arquitectures i espais, alumnes IEFC (Barcelona, 2007), o In Situ-Site Based
Project (Ilha da Xunqueira, Pontevedra e Central Space Gallery; Londres, 2004)
ou o Malas Artes Arquitrabes (Vigo, 2003). Também fez exposições individuais como “Preventorio”,
na sala Alterarte (Ourense, 2009), ou "Vanitas", no Collegi d’Arquitectes de
Catalunya (Barcelona, 2007). No ano 2010 ganhou a II Bolsa e Creación
Fotográfica: O Mar com projecto “Conservar a Memoria”.
A exposição “doble ele” deste fotógrafo galego, é o primeiro acto do intercâmbio entre o iNstantes e o Outono Fotográfico, o mais antigo festival ibérico de fotografia.
A
exposição - integrada na programação da 31ª edição do Outono Fotográfico - terá lugar na galeria dos Plebeus Avintenses (Rua 5 de Outubro, 572 –Avintes), sendo inaugurada pelas 16h00, do dia 12 de Outubro e estará aberta até ao dia 21 de Dezembro de 2013.
Da exposição diz, Chas: “
Ter a oportunidade de viajar para fora do seu habitat é sempre uma experiência
que, para mim, é altamente enriquecedora. E durante o ano de 2012 tive a
oportunidade de visitar duas capitais europeias que visualmente são muito
atraentes: Londres e Lisboa.
…
Através de longas
caminhadas pelas ruas das duas cidades, sozinho na capital portuguesa ou
acompanhado pelo meu bom amigo Ivan Franco no caso londrino, descubro-me
encharcado do espírito do “flâneur” de Baudelaire. Na verdade, seria mais perto
da descrição que deste faz Walter Benjamin, que o define como "um moderno
público urbano, um detective amador e um pesquisador da cidade ". Essa aproximação
aos espaços sem preconceitos, tentando não me deixar levar pela minha memória
visual de centenas de imagens de ambas as cidades vistas no cinema, na
televisão, nos livros, impõe-se como uma laje com que devo carregar, misturada
pelas vivências desses dias. É um desafio, mas eu gosto. Entendo que me faz
bem.”
Pode ver AQUI
o site do fotógrafo.